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Consulado do Japão convida para exposição de Origami

O Centro Cultural e Informativo do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro convida para a exposição "Dobras e Redobras", que acontecerá no período de 04 a 28 de outubro de 2016.

O CCIJ fica localizado na Av. Presidente Wilson, 231 sala 1403, no centro do Rio de Janeiro. A entrada é franca e mais informações podem ser obtidas pelo telefone 21-22402383, ramal 113. O funcionamento no período será de segunda a sexta, nos horários de 09h00 às 12h00 e das 14h00 às 17h00.

Vale à pena conferir!

Centro Cultural e Informativo do Consulado Geral do Japão no Rio de Janeiro

在リオデジャネイロ日本国総領事館広報文化センター

O que é o "Origami"?


"Origami": do japonês: 折り紙, de oru, "dobrar", e kami, "papel" é a arte tradicional e secular japonesa de dobrar o papel, criando representações de determinados seres ou objetos com as dobras geométricas de uma peça de papel, sem cortá-la ou colá-la.


O origami usa apenas um pequeno número de dobras diferentes, que, no entanto, podem ser combinadas de diversas maneiras, para formar desenhos complexos. Geralmente, parte-se de um pedaço de papel quadrado, cujas faces podem ser de cores ou estampas diferentes, prosseguindo-se sem cortar o papel. Ao contrário da crença popular, o origami tradicional japonês, que é praticado desde o Período Edo (1603-1868), frequentemente foi menos rígido com essas convenções, permitindo até mesmo o corte do papel durante a criação do desenho, ou o uso de outras formas de papel que não a quadrada (retangular, circular etc.).


Segundo a cultura japonesa, aquele que fizer mil grous de origâmi (Tsuru, "grou") teria um pedido realizado - crença esta popularizada pela história de Sadako Sasaki, vítima da bomba atômica.


Conforme foram se desenvolvendo métodos mais simples de fazer papel, o papel foi tornando-se menos caro, e o origami, cada vez mais uma arte popular. Ainda assim, as pessoas menos abastadas se esforçavam em não desperdiçar papel; guardavam sempre todas as pequenas réstias de papel e usavam-nas nos seus modelos de origami.


Durante séculos, não existiram instruções para se criarem os modelos de origami, pois eram transmitidos verbalmente de geração em geração. Esta forma de arte viria a tornar-se parte da herança cultural dos japoneses. Em 1797, foi publicado um livro (Hiden Senbazuru Orikata) contendo o primeiro conjunto de instruções de origami para dobrar um pássaro sagrado da Índia. O origami tornou-se uma forma de arte muito popular, conforme indica uma impressão em madeira de 1819 intitulada "Um mágico transforma folhas em pássaros", que mostra pássaros a serem criados a partir de folhas de papel. Em 1845, foi publicado outro livro (Kan no mado), que incluía uma coleção de aproximadamente 150 modelos de origamis. Este livro introduzia o modelo do sapo, muito conhecido hoje em dia. Com esta publicação, o origami espalhou-se como atividade recreativa no Japão.









A grande divisão entre a antiga dobragem do papel e a nova surgiu por volta de 1950, quando o trabalho de Akira Yoshizawa se tornou conhecido. Foi Yoshizawa quem criou a ideia da dobragem criativa (Sasaku Origami) e inventou todo um conjunto de métodos que nada deviam ao origami do passado, permitindo "dobrar" uma série de animais e pássaros. Porém, ainda precisava de duas partes de papel para conseguir animais de quatro patas, o que só viria a ser ultrapassado com a invenção das Bases Blintzed em meados da década de 1950 por outros entusiastas, particularmente o norte-americano George Rhoades. Até lá, apenas era possível "dobrar" animais muito primitivos, incluindo o tradicional porco.



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